Aurora, Ariel, Bella: após ir à Justiça para trocar registro da filha, influencer explica gosto por nomes de princesas

  • 24/09/2025
(Foto: Reprodução)
Mãe tenta mudar nome da filha após arrependimento, mas cartório nega alteração Aurora, Ariel, Bella... os nomes escolhidos pela empresária Caroline Aristides Nicolichi, de 26 anos, para as filhas remetem a princesas da Disney. Mas o que ela não poderia imaginar era que se arrependeria de um dos nomes. Na tentativa de trocá-lo, recebeu uma negativa do cartório, viralizou nas redes sociais e, depois de um mês, conseguiu na Justiça autorização para alterar o nome da filha. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Campinas no WhatsApp Mãe de quatro filhos, Ben (9), Lorenzo (7), Aurora (2) e Bella (1 mês), a mãe explicou ao g1 como se deu a escolha dos nomes das meninas que levam nomes de princesas. Confira abaixo. Aurora, a Bela Adormecida Aurora é o nome da primeira filha e também o nome da protagonista de "A Bela Adormecida". A escolha, no entanto, não foi motivado pela personagem da Disney mas, sim, porque a mãe achou o nome bonito e diferente. "Eu não queria nada comum. Aí, eu tava procurando e achei o nome Aurora. Eu não me liguei que era nome de princesa, por sinal. Depois que eu fui perceber que era o nome da Bela Adormecida", conta Caroline. A escolha agradou tanto a filha que, conforme foi crescendo, disse à mãe que "adorava ter nome de princesa". Foi por isso que Caroline não teve dúvidas quando engravidou da segunda bebê. Ela queria que a segunda filha também pudesse se sentir uma princesa. "Eu pensei, já que veio uma menina, eu vou colocar mais um nome de princesa pra ela ter esse mesmo sentimento, pra ela sentir uma princesa também", relata a mãe. Aurora estava tão ansiosa com a chegada da irmã que até assistiu ao parto, em uma sala ao lado. À esquerda, Caroline e a filha Aurora; à direita, Ben, Lorenzo e Aurora, vestidos de personagens de filmes. Reprodução/Redes Sociais De Ariel para Bella Caroline não poderia prever, no entanto, que o nome da segunda filha geraria tanta polêmica na internet. O nome escolhido, primeiramente, foi Ariel, por dois motivos: faz referência à Pequena Sereia, e inicia com a letra "A", combinando, assim, com Aurora. Os pais chegaram a registrar a filha com este nome, mas se arrependeram dias depois, após perceber que a maioria das pessoas a confundia com um menino. Apesar de o nome ser considerado neutro, a mãe temeu que a filha sofresse bullying no futuro e, junto de seu marido, resolveu mudar o nome da bebê para Bella, em homenagem à princesa de "A Bela e a Fera". Segundo a mãe, os demais filhos se adaptaram ao novo nome. "Eles ainda não tinham associado o nome, né? Eles chamavam de Ariel porque a gente falava que era Ariel. Mas quando a gente mudou pra Bella, eles acabaram gostando mais da Bella", conta a influencer. À esquerda, Aurora e a irmã Bella; a direita, a família reunida comemorando 1 mês de Bella. Reprodução/Redes Sociais Relembre o caso Caroline e o marido moram em Indaiatuba (SP) e viajaram a São Paulo para o nascimento da quarta filha, em 6 de agosto. No dia seguinte, na própria maternidade, os pais registraram a filha com o nome de Ariel — o hospital dispõe de um cartório interno para facilitar o registro dos recém-nascidos. Passados alguns dias, os pais se arrependeram do nome ao perceberem que médicos, enfermeiros e demais funcionários do hospital se referiam à filha no gênero masculino. No dia 18 de agosto, 11 dias após o nascimento da filha, os pais foram até o 28º Ofício de Registro Civil das Pessoas Naturais - Jardim Paulista e solicitaram a alteração do nome. Segundo a empresária, o processo aconteceu rapidamente. No dia 25 de agosto, o casal retornou ao local para retirar a nova certidão de nascimento. Porém, a oficial do cartório informou que o pedido havia sido negado, já que "arrependimento" não era motivo para troca do nome. Foi aí que o conflito começou. Influenciadora se arrepende de nome de filha e é impedida por cartório de fazer alteração no registro Reprodução/Redes sociais Caroline se baseou no artigo 55, parágrafo 4º da Lei n° 14.382/2022, que informa que em até 15 dias do registro do nascimento, é possível fazer a alteração do nome do bebê por via administrativa no cartório, desde que haja consentimento dos pais. De acordo com a mãe, a oficial teria dito que a lei só era válida em casos em que o pai registrasse o nome do filho sem consentimento da mãe. Em nota, o cartório afirmou que "o caso concreto não se enquadra na hipótese normativa em questão". Também disse que "a legislação não prevê o simples direito de arrependimento posterior à escolha do nome já registrado". Os pais chegaram a acionar a Corregedoria do Tribunal de Justiça de São Paulo e, depois, entraram com ação judicial paralela. Em 17 de setembro, o juiz autorizou que Caroline alterasse o nome da filha. Em nota, a Arpen-SP confirmou a permissão judicial e informou que "a alteração de nome da criança, filha da senhora Caroline Aristides, foi deferida em ação judicial autônoma, em processo judicial, no qual não houve a participação do 28º Registro Civil como parte". Infográfico - Mudança de nome Artes/g1 VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias sobre a região no g1 Campinas Veja mais notícias sobre a região no g1 Campinas

FONTE: https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2025/09/24/aurora-ariel-bella-apos-ir-a-justica-para-trocar-registro-da-filha-influencer-explica-gosto-por-nomes-de-princesas.ghtml


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