Ministra Gleisi Hoffmann diz que CPI sobre fraudes do INSS pode comprometer investigação policial

  • 16/05/2025
(Foto: Reprodução)
A formação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito integrada por deputados e por senadores tem ganhado apoio em Brasília, inclusive entre parlamentares governistas. Ministra Gleisi diz que CPI sobre fraudes do INSS pode comprometer investigação policial A formação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito integrada por deputados e por senadores tem ganhado apoio em Brasília, inclusive entre parlamentares governistas. Em meio a esse clima político, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, usou uma rede social para atacar essa possibilidade. Gleisi Hoffmann escreveu: "Uma CPMI pode comprometer o sucesso da investigação policial, que deve permanecer protegida de interferências externas e do vazamento de informações” e "também pode atrasar o ressarcimento das vítimas, já que a duração da CPMI está prevista para seis meses, impactando nas medidas já em curso”. Gleisi publicou o texto logo depois de uma reunião com o presidente Lula e outros ministros para discutir a crise no INSS. Decisões do Congresso dificultaram fiscalização dos descontos não-autorizados de benefícios do INSS No Congresso, a oposição conseguiu mais que o número mínimo de assinaturas e apresentou o pedido. Teve apoio de aliados do governo. A instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito depende de leitura em sessão do Congresso. A próxima está prevista para o fim de maio. O senador do PT, Fabiano Contarato, assinou a lista. Na quinta-feira (15), na audiência com o ministro da Previdência, o líder do partido, Rogério Carvalho, defendeu a criação da CPI. Ministra Gleisi Hoffmann diz que CPI sobre fraudes do INSS pode comprometer investigação policial Reprodução/TV Globo O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, disse que o governo teme uma CPI: "A verdade é que o governo está com medo da CPI desvendar quem de verdade ficou com o dinheiro roubado dos aposentados. O grande X da questão é sabermos quem são esses sindicatos, onde está esse dinheiro para devolver a essas pessoas”. Até agora, 1,345 milhão aposentados entraram no aplicativo Meu INSS e contestaram os descontos feitos por associações e sindicatos. Para responder se autorizou os descontos, é preciso abrir o Meu INSS no aplicativo de celular ou no site do instituto. Clique em "consultar descontos de entidades associativas". O sistema vai informar quais associações fizeram descontos. É só marcar se os débitos foram ou não autorizados. Também é possível contestar pelo telefone 135. A aposentada Cleude Maria de Oliveira notou em 2024 mais de R$ 1 mil em descontos não autorizados no benefício. Tentou cancelar, mas não conseguiu: "Se eu fui atrás em 2024, era para ter me dado satisfação. Porque, na verdade, eu estou sendo roubada. E isso não é de responsabilidade minha nem de ninguém. É do INSS”. LEIA TAMBÉM Exclusivo: testemunha-chave de investigação diz que Conafer adulterava documentos para retirar dinheiro de aposentados Exclusivo: servidor do INSS denunciou, ainda em 2020, desvios ilegais em benefícios de aposentados e pensionistas Wolney Queiroz, da Previdência, vai ao Senado e menciona brechas na legislação que dificultaram a fiscalização no INSS

FONTE: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2025/05/16/ministra-gleisi-hoffmann-diz-que-cpi-sobre-fraudes-do-inss-pode-comprometer-investigacao-policial.ghtml


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